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Mostrando postagens de abril, 2011

Matrioshka

Dentro do pastel havia outro pastel, e dentro deste, um terceiro, depois um quarto, um quinto, e todos comíamos pastéis ocos, recheados de outros pasteis, cada vez menores até que chegamos à migalha, que é a menor partícula possível de massa. O chinês atrás do balcão esfregava as mãos de contentamento: - “quem achar papelzinho pode ler a sorte, né?” A migalha era o papelzinho frito, estava escrito: “vale um pastel”