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Mostrando postagens de agosto, 2012

Augusto em apuros

Augusto esperava em meio à multidão que o sinal de trânsito ficasse verde para os pedestres, estava atrasado e ainda seria preciso andar quase três quarteirões em meio ao sol e à multidão do centro do Rio de Janeiro, o que era bastante desagradável para alguém com uma emergencial dor de barriga. Atravessando, encontrou no meio da pista com seu chefe, que retornava do almoço e o convidou para um café. Irrecusável. Foram tomar café em Madureira, viajaram no metro lotado até a estação Maria da Graça e de lá seguiram de taxi. Augusto já não aguentava, não sabia o que fazer, nem como controlar os espasmos que tentavam tomar conta de seu corpo. Depois do café o chefe pediu que Augusto comprasse alguns itens para o almoxarifado do escritório. Deixando a enorme lista de produtos e muitas recomendações com o coitado, retornou à empresa. Anoitecia quando ele chegou de taxi à sede da empresa, carregava sacolas cheias de acessórios para festas e os outros objetos desproposit

ilusão de alguma ótica

A pessoa que já não há, desmanchável travestida desejável, escondia tão suculentas carnes sob camadas de branca pele, que nem o batom Lancôme poupou dos canibais.